terça-feira, 26 de abril de 2011

Saímos de cabeça erguida,


Sérgio Salvador garante trabalhamos um grupo de caráter * Nada nos pode ser apontado


A temporada de basquete profissional terminou para o Ginásio Figueirense, a derrota diante da Académica travou o sonho e a ambição da turma comandada por Sérgio Salvador que no momento da despedida homenageia os seus jogadores garantindo “ este grupo deu o máximo, podem acusar-nos de tudo menos da falta de caráter” disse.

Uma época acima de tudo sofrida e infeliz, já que em momentos em que a equipa estava por cima aconteceram aquelas “coisas” que em equipas como a do Ginásio com plantel exíguo e sem grandes soluções de banco fizeram da equipa sensação de inicio de campeonato, um grupo quase em desespero a lutar pela sobrevivência na Liga.

“Uma época que no capitulo das lesões não nos deixa saudades” sublinha Salvador justificando entrámos bem no campeonato e de um momento para o outro as lesões de Oruche, Reveles e Pedro Rocha condicionaram tudo o que estava feito” concluindo “mesmo agora na disputa dos Play-off uma fase que obriga a grande desgaste ficamos sem o contributo de dois jogadores, Reveles e Pedro Silva o que nos dificultou e de que maneira o nosso desempenho” vincou.

Num primeiro balanço de temporada Sérgio salvador é perentório “Este sexto lugar na Fase Regular é uma grande classificação, mas mesmo que não o conseguíssemos, sairíamos de cabeça erguida, trabalhámos sempre de cabeça levantada, ninguém nos pode apontar nada, nem sentir vergonha do nosso trabalho” garantiu.

Futuro nas mãos da Direção

Quanto ao futuro Sérgio Salvador diz que de momento há pouco para acrescentar já que desconhece as perspetivas do clube quanto ao futuro.

“Como é obvio não conversei ainda com ninguém, não sei o que vai acontecer, contudo estou apreensivo já que o que se fala aqui e ali é que a crise vai obrigar a maiores cortes orçamentais” referiu acrescentando “sou treinador e tenho ambições gostaria que me fosse disponibilizado um projeto ambicioso que me permitisse tentar fazer algo de diferente” disse

De qualquer forma Sérgio Salvador garante que a “falta de meios não deve travar a ambição, o trabalho por vezes supera muitas dificuldades por vezes até as económicas, vamos ver o que o futuro nos vai reservar” finalizou

Mais uma época passada, as dificuldades foram muitas, mas fica o labor e a perseverança de um técnico que continua a fazer omeletas mesmo sabendo que não tem ovos.

Entrevista inserida no Diário as Beiras de 26-04-2011 

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