
A campanha para atirar a Naval para fora da I Liga teve hoje mais um episódio com a Comissão Executiva da Liga a enviar à Procuradoria da Republica da Comarca da Figueira da Foz um processo, ler aqui, sobre o facto de a Naval ter apresentado um documento falso na inscrição da equipa na presente edição da Liga.
Não nos compete a nós esclarecer os contornos do processo embora os conheçamos, contudo, se não falarmos do assunto duas coisas podem acontecer.
Ou nos acusam de estar a branquear o processo, ou a Naval continuará a ter o seu nome denegrido e sem que ninguém a defenda, já que, a sua direcção até ao momento pouco ou nada fez para esclarecer e salvaguardar o bom nome do clube.
Vamos começar pelo “documento falso”. O documento existe, consiste num acordo entre jogador e clube, reconhecido pelo instrutor do processo e confirma que a Naval deve ao jogador Igor, 2000 Euros importância essa que seria paga até á data limite 1 de Agosto.
Por aqui se vê, que a falsidade do documento é muito relativa. Mas a lei diz igualmente que estes tipos de acordo devem ser reconhecidos presencialmente em notário. É aqui que está o “crime” da Naval, pois não reconheceu o documento ou por falta de tempo ou por outro motivo que desconhecemos.
Porém, sabemos por exemplo que o jogador deu mostras de que não querer receber o dinheiro naquela altura, já que, na véspera enviou uma mensagem a alguém do clube a dar a conhecer um novo NIB, isto numa clara manobra de dificultar o depósito.
Inscrever uma equipa e o que ela representa financeiramente não é brincadeira, por exemplo o orçamento da Naval para este ano são dois milhões e meio de Euros.
Meus amigos acham natural os dirigentes da Naval colocarem tudo em risco por uma divida de 2000 Euros (Quatrocentos contos)
Entretanto o processo seguiu os seus trâmites e a Naval foi condenada em 10 mil euros. Recorreu da sentença mas o seu recurso de nada valeu, A condenação manteve-se, repito 10 mil euros.
Agora pergunta-se se a justiça desportiva já condenou a Naval em 10 mil euros, (entretanto diga-se que a Naval pagou ao jogador antes do campeonato começar, consta do processo) porque se vai agora enviar o processo para a justiça civil?
Esta uma pergunta que alguém terá de responder agora ou mais tarde. O curioso da situação é que houve clubes que não pagaram durante vários meses na época passada, apresentaram declarações de acordos no valor de quase um milhão de euros, só que o acordo tinha carimbo.
Não levaram processo, estava tudo como Deus manda. Podem dizer o que quiserem mas eu pergunto: Será que por falta de um carimbo num acorde de pagamento de divida que já está paga de quatrocentos contos, deve ser denegrido o nome da Naval da forma como está a ser feita.
Não me digam que se este caso se passasse com Sporting, Benfica ou Porto seria tratado da mesma maneira?
Senhor Aprigio Santos e seus pares directivos, dentro de cinco meses a Naval completará 117 anos, A NAVAL já perdeu tudo o que tinha para perder.
Em nome da verdade desportiva esclareça os navalistas e os figueirenses (embora muitos deles não o mereçam) e se de facto a Naval está a ser perseguida e caluniada por alguém, abandone a Liga, retire a equipa das competições da pouca vergonha, mas conceda à nossa querida Naval A DIGNIDADE A QUE ELA TEM DIREITO.
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